Cuidados essenciais com o óleo de câmbio

Barulho ou mau funcionamento no câmbio? Isso pode ser problema gerado por óleo de câmbio velho ou até mesmo errado. A orientação, segundo Anderson Morandi, do Atelier Mécanique, é seguir a recomendação especificada por cada fabricante. De acordo com o especialista, na hora da troca, é preciso saber exatamente se é óleo mineral, sintético, além da viscosidade correta. O simples fato de mudar a viscosidade do óleo ou sua classificação, pode gerar um defeito.

Recentemente, recebemos uma Renault Master com óleo de câmbio errado e a viscosidade também errada, o que fez com que algumas peças fundissem dentro do câmbio. O prejuízo chegou a quase 5 mil reais. É importante frisar que, nem sempre, o defeito aparece na hora da troca, o que prejudica ainda mais o diagnóstico

O óleo de câmbio é parte essencial do equipamento para o perfeito funcionamento do carro. Ele opera como todo lubrificante, protegendo as peças internas contra a corrosão e o desgaste ao diminuir os efeitos do atrito entre as partes móveis. Além disso, é eficaz para refrigerar e limpar o sistema. Por fim, também tem a função de fluido hidráulico, transmitindo torque e manobrando peças internas do sistema.

Para manter seu bom desempenho, o ideal é fazer a revisão periódica. Na revisão, o profissional olha o óleo de câmbio e pesquisa qual a recomendação da montadora. Caso haja alguma alteração de odor, cor, textura e aspecto de modo geral, ele avalia essas questões, em consonância com a montadora. No manual do proprietário há informação de quando é necessário fazer a troca. Isso vale para carros equipados com câmbios automáticos ou manuais.